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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Para a acta

São 10 da manhã. É o dia a seguir ao Natal.
Descendo percorri mais de meia avenida a pé.
Dum lado e do outro, não contando pastelarias e cafés está tudo fechado.
Tudo fechado, não. Uma loja de roupas acabava de abrir.
Alguém que subia comentou que era a primeira que abria.
Todas as lojas de chineses e indianos estavam abertas,
os empregados corriam, os patrões encomendavam ao telemóvel,
e as clientes perguntando preços discutiam virtualidades.
Desconfio que de tão abertas aquelas lojas nem no Natal fecharam.
O país está em crise.

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