...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Barrete vermelho

A confessar também se aprende. O confessionário é uma fonte de sabedoria. Não sei como terá sido noutros tempos. Sei que nestes, embora de menor afluência, os bancos do confessionário são os bancos duma grande escola. E o professor está frequentemente de joelhos.
No Sábado, ficamos em amena cavaqueira depois do rito. Alguém se dizia sufocado pelo inchado que está o Natal. Bem, dizia, já nem parece que seja Natal. O centro desapareceu. Parece que se desviou o significado. Agora já não conta quem esteve nas palhinhas. Mais parece a festa do Barrete Vermelho, disse-lhe. E ele, que buscava o melhor título para esta festa pagã, concordou. Embora haja outros.

Sem comentários: