A Alma Nostra do Dr. Carlos Magno e o Professor Carlos Amaral Dias passou para a noite. É na Antena 1, às Terças, creio que por volta das onze. Gosto de os ouvir, o que não quer dizer que os goste de ouvir sempre. São uma boa alternativa à televisão: Falam enquanto os outros vêem televisão. (É o slogan do programa, que não se cansam de repetir.)
Ontem, entre outras coisas falaram do Professor Ratzinger. (Acordaram que ou lhe chamavam pastor alemão ou Professor Ratzinger, o que não passa duma imberbe provocação de mau gosto.)
Falaram do Papa para falar do pretenso puxão de orelhas aos Bispos portugueses. Acabaram situando a questão no comparativo com os Bispos espanhóis galardoados com as recentes beatificações dos mártires da Guerra Civil de 1936-39. É coisa sem comparação, claro. Mas não para os doutos faladores.
Sobre este assunto disseram uma série de imprecisões e até disparates. Na verdade, quer a visita Ad Limina dos bispos portugueses quer a recente cerimónia de beatificação estavam previstas há muito tempo. E a visita dos Bispos portugueses até se realizou com um atraso de 2 anos, mercê da morte de João Paulo II... Depois, a visita faz parte da vida ordinária da Igreja, e o processo de beatificação trilhara já um longo caminho. A coincidência temporal foi só isso, coincidência.
Compará-las foi um acto falhado e um erro estratégico. As palavras do Papa são mais que paternalismo ou ralhete de pastor. São o exercício do humilde serviço da caridade do último servo dos servos de Cristo. Vai muito além do puro gesto de humana de gestão.
Ontem, entre outras coisas falaram do Professor Ratzinger. (Acordaram que ou lhe chamavam pastor alemão ou Professor Ratzinger, o que não passa duma imberbe provocação de mau gosto.)
Falaram do Papa para falar do pretenso puxão de orelhas aos Bispos portugueses. Acabaram situando a questão no comparativo com os Bispos espanhóis galardoados com as recentes beatificações dos mártires da Guerra Civil de 1936-39. É coisa sem comparação, claro. Mas não para os doutos faladores.
Sobre este assunto disseram uma série de imprecisões e até disparates. Na verdade, quer a visita Ad Limina dos bispos portugueses quer a recente cerimónia de beatificação estavam previstas há muito tempo. E a visita dos Bispos portugueses até se realizou com um atraso de 2 anos, mercê da morte de João Paulo II... Depois, a visita faz parte da vida ordinária da Igreja, e o processo de beatificação trilhara já um longo caminho. A coincidência temporal foi só isso, coincidência.
Compará-las foi um acto falhado e um erro estratégico. As palavras do Papa são mais que paternalismo ou ralhete de pastor. São o exercício do humilde serviço da caridade do último servo dos servos de Cristo. Vai muito além do puro gesto de humana de gestão.
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