
Estava sempre em busca, sempre insatisfeito, sempre agitado, sem paz. Muitos depois de lerem os seus livros, ao conhecerem-no pessoalmente ficavam desiludidos: não era como o haviam imaginado...
Admirava o circo e nele via o outro lado da espiritualidade, ou, melhor dito, uma maneira outra de a ver. Gostava sobretudo dos trapezistas. Deles dizia, pensando na experiência de Deus que somos chamados todos a viver: «Eu só posso voar livremente quando sei que há um porteur para me amparar. Se temos de arriscar alguma coisa, de ser livres, no ar e na vida, precisamos de ter a certeza que há um porteur. Temos de saber que, ao descer em queda livre, alguém nos vai amparar, garantindo a nossa segurança. O grande herói é o que menos se vê. Confiemos no porteur.
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