
No passado domingo, Festa do Baptismo do Senhor, baptizou 13 bébés filhos de servidores do Vaticano. Na Eucaristia que celebrou seguiu o rito pré-conciliar, isto é de costas para a assembleia. «Para respeitar o conjunto da jóia arquitetónica», justificou o Vaticano. Não há quem não critique: «É um regresso ao passado»; «é um passo mal dado»; «já não se pode celebrar assim».
Da única vez que assim tive de celebrar — porque não havia mesmo outro altar — Não me deu jeito. É de todo desconfortável. Mas compreendo o gesto do Papa. Há na Igreja quem assim queira celebrar. E se a queremos Universal havemos de aceitar que assim se possa celebrar. Quererão proibir o Papa de o fazer? Gostariam que se lhes impusesse este ou aquele modo? Por isso, ainda bem que o fez.
Mas, isso não tira que seja «malinteso», quer dizer incompreendido.
Razão tinha o conselho de Santa Teresa de Jesus: «Faz-te amar e far-te-ás obedecer». Não teve tempo, e já não o terá.
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